Trombose e Internação

por out 5, 2016

Depoimentos

Olá... Gostaria de compartilhar minha experiência sobre esse assunto tão importante e que aflige tanta gente.
No início de 2007, procurei um médico vascular com


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Tatiane Leite   

Olá... Gostaria de compartilhar minha experiência sobre esse assunto tão importante e que aflige tanta gente.
No início de 2007, procurei um médico vascular com queixas de cansaço e desconforto nas pernas. Ao iniciar uma investigação, constatou que eu tinha apenas varizes, nada considerado grave, porém, poderia fazer uma cirurgia para tentar sanar o problema, mas, por conta de burocracias do convênio na época, a cirurgia não foi feita, e acabei engravidando, o que acabou agravando ainda mais a situação.
Grávida de 26 semanas, desenvolvi trombose superficial (tromboflebite) então, passei a usar anticoagulantes até o pós-parto (Clexane). Após o nascimento da minha filha, em junho de 2008, fiz minha primeira cirurgia vascular, e então acreditava que estava tudo sob controle, porém, muitas varizes surgiram novamente e passei por outra cirurgia vascular para a retirada das mesmas (Maio de 2012). Em 2013, engravidei do meu segundo filho. Logo no início da gestação, já fui orientada pelo vascular a usar a meia elástica, e fazer hidroginástica, mas, quando completei 29 semanas, novamente desenvolvi a trombose superficial e tive que iniciar também o uso de anticoagulantes. Em 2014 quando ele nasceu, oito meses depois, enfrentei a terceira cirurgia para retirada das veias "doentes" e na sequência a embolização de uma outra veia na região pélvica. Naquele momento, realmente acreditei que estivesse livre desses problemas... Mas, acabei engravidando pela terceira vez, e com 27 semanas de gestação, me deparei com a mesma situação vivida nas gestações anteriores, voltei a fazer uso de anticoagulantes, e no pós-parto, mesmo usando a medicação, tive complicações, mais trombose superficial...
Hoje, minha bebê está com quatro meses, e o Dro Robson Barbosa de Miranda, acompanha meu caso com total atenção.
Fica o meu conselho: "Não sejam omissos consigo mesmo"! Melhor pecar pelo excesso, pois esse, muitas vezes, pode salvar a sua vida!!!

Tatiane Leite

Me chamo Veruska tenho 32 anos, sou casada e tenho uma filha de 8 anos.
Bem em agosto de 2015 fiz uma cirurgia de varizes


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Autor *Veruska Michele   

Me chamo Veruska tenho 32 anos, sou casada e tenho uma filha de 8 anos.
Bem em agosto de 2015 fiz uma cirurgia de varizes nas duas pernas , com 5 dias tive uma trombose venosa profunda (tvp) na minha panturrilha direita. Fiz tratamento por 3 meses com xarelto, repouso e usei as meias por 6 meses.
Tive muita dificuldade em entender porque aquilo estava acontecendo comigo , pois fiz a cirurgia mais pra fazer escleroterapia ( aplicação de vazinhos) tomei sertralina de 50 mg porque fiquei muito triste com tudo aquilo , mais graças a meu bom Deus estou aqui contando pra vocês que estou super bem! Temos sempre que ter Fé pois não sabemos o porque estamos passando por um problema mais Deus sabe de tudo!
Cuide- se procure se exercitar. Procure sempre um vascular de confiança e procure saber mais sobre esse assunto tvp.
Obrigada cuide-se!


TROMBOEMBOLISMO VENOSO ASSOCIADO À INTERNAÇÃO HOSPITALAR

Estar internado em hospital é um importante fator de risco para o desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV). Pacientes com diminuição da mobilidade – devido ao repouso absoluto ou em recuperação de cirurgias; ou ainda que experimentam trauma dos vasos sanguíneos – devido a cirurgia ou outros ferimentos graves – são mais propensos a desenvolver coágulos sanguíneos (trombos).

Na verdade, até 60% de todos os casos de TEV ocorrem durante ou dentro de 90 dias de internação, tornando-se um LÍDER PASSÍVEL DE PREVENÇÃO de causa de morte hospitalar.

Para prevenir o TEV, as equipes do hospital devem avaliar os doentes para o seu risco de desenvolver coágulos de sangue e utilizar procedimentos de prevenção e tratamento adequados. Leia mais sobre avaliações de risco de TEV e prevenção.

Até 60% dos casos de TEV ocorrem durante ou após a hospitalização

NA REALIDADE, ATÉ 60% DE TODOS OS CASOS DE TEV OCORREM DURANTE OU 90 DIAS APÓS A INTERNAÇÃO HOSPITALAR, FAZENDO DELE A PRINCIPAL CAUSA EVITÁVEL DE MORTE HOSPITALAR.

Para prevenir casos de TEV os protocolos de graduação de risco trombótico deveriam ser rotina nas instituições hospitalares. Dessa forma, o uso adequado de medidas preventivas poderiam ser aplicados. A identificação precoce dos casos de TEV ajudam a prevenir complicações mais graves ou mesmo a morte.

FATOS

  • Até 60% dos casos de TEV ocorrem durante ou após a hospitalização, tornando-se a principal causa evitável de morte hospitalar.1
  • No Reino Unido., mais de 32.000 casos de TEV associado hospitalar ocorrem todos os ano.2
  • Nos EUA, mais de 540.000 doentes internados desenvolvem VTE.3
  • Na Austrália, 30.000 casos de TEV associado hospitalar ocorrem a cada ano.4

PROCEDIMENTOS COM RISCO AUMENTADO DE TEV

Determinadas cirurgias e procedimentos médicos são considerados proporcionar maior o risco de TEV, incluindo:

  • cirurgia ortopédica (por exemplo, total de quadril ou do joelho)
  • cirurgia geral Major (especialmente envolvendo o abdômen, pélvis, quadril ou pernas)
  • cirurgia ginecológica grande
  • cirurgia urológica
  • Neurocirurgia
  • cirurgia cardiotorácica
  • cirurgia vascular periférica grande
  • Quimioterapia para o tratamento do câncer

Se você ou um ente querido que vai ser submetido a qualquer um desses procedimentos, não se esqueça de pedir uma avaliação do risco de TEV e falar sobre a prevenção de coágulos sanguíneos.

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE TEV HOSPITALAR

Para evitar TEV associado hospitalização e morbidade relacionada, todos os hospitais em todo o mundo devem estabelecer e aplicar um protocolo de prevenção ao TEV. Protocolos podem variar por instituição e por país, mas deve incluir uma avaliação do risco de TEV que está ligada com as diretrizes de prevenção e tratamento adequados.

Embora alguns países tenham estabelecido protocolos obrigatórios, a maioria não os têm. É por isso que a campanha WTD estimula hospitais, sistemas de saúde, decisores políticos e organizações de revisão de qualidade hospitalar em todo o mundo para estabelecer protocolo de prevenção ao TEV. Isso é uma questão prioritária de segurança do paciente.

Referências:

1 – Jha AK, Larizgoitia I, Audera-Lopez C, Prasopa-Plaisier N, Waters H, Bates DW. The global burden of unsafe medical care: analytic modeling of observational studies. BMJ Qual Saf 2013; 22;809-15. Retrieved from: http://qualitysafety.bmj.com/content/22/10/809.full.pdf+html
2 – House of Commons Health Committee Report on the Prevention of Venous Thromboembolism in Hospitalised Patients. www.publications.parliament.uk/pa/cm200405/cmselect/cmhealth/99/9902.html.
3 – Yusuf H, Tsai J, Atrash H, Boulet S, Grosse S. Venous thromboembolism in adult hospitalizations–United States – 2007-2009. MMWR 2012;61:no. 22:401-404
4 – National Policy Framework: VTE Prevention in Adult Hospitalised Patients in NZ. New Zealand VTE Prevntion. June 2012. http://www.hqsc.govt.nz/assets/Other-Topics/QS-challenge-reports/VTE-Prevention-programme-National-Policy-Framework.pdf

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